domingo, 22 de dezembro de 2013

Petrobras vai investir mais de R$ 1 mi em benefício de autistas no Amapá

Esta clipagem tem como propósito estimular o exercício da captação de recursos para entidades como esta AMA, no Amapá. 
Em Blumenau, a Universidade Regional de Blumenau está a disposição para apoiar tais iniciativas. Visitem nosso PPGDR, nosso Observatório do Desenvolvimento Regional e nossos Grupos de Pesquisa. Temos mestrandos, doutorandos e professores que poderão contribuir. Será um prazer sermos desafiados a ajudar. Uma Universidade digna do nome, não existe para sí mesma!

20/12/2013 17h54 - Atualizado em 20/12/2013 17h54

Petrobras vai investir mais de R$ 1 mi em benefício de autistas no Amapá

Centros especializados vão ser implantados em janeiro de 2014.
Projeto selecionado pela estatal foi enviado pela AMA.

Dyepeson MartinsDo G1 AP
Comente agora
Claudilene Cruz descobriu que a filha possuía autismo quando ela tinha 5 anos.  (Foto: Dyepeson Martins/G1)Claudilene Cruz e a filha de 10 anos diagnosticada
com autismo (Foto: Dyepeson Martins/G1)
A funcionária pública Claudilene Cruz, de 37 anos, diz que é um desafio conseguir atendimento médico especializado para a filha de 10 anos, diagnosticada com autismo. Ela faz parte da Associação dos Autistas do Amapá(AMA), que teve projeto aprovado pela Petrobras, para investimento de R$ 1,5 milhão em ações destinadas à melhoria da qualidade de vida de crianças autistas no estado.

O projeto ‘Autismo e a Educação Estruturada’ foi contemplado pela estatal no programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania, que premiou 130 projetos no Brasil inteiro. A medida prevê para janeiro de 2014, a construção de um centro com atendimentos médicos e de assistência social, além da oferta de cursos profissionalizantes e capacitação de educadores.

“O tratamento da minha filha sempre foi feito em São Paulo porque no Amapá não temos atendimento específico, além de não existir políticas para conscientizar as escolas sobre a importância da inclusão de crianças com autismo”, relatou a mãe.
  •  
Frank Bejamin presidente da AMA/AP (Foto: Dyepeson Martins/G1)Frank Bejamin, presidente da AMA
(Foto: Dyepeson Martins/G1)
O centro vai funcionar no bairro Laurindo Banha, na Zona Sul de Macapá, e deve oferecer atendimento diário a 200 crianças, segundo informou o presidente da AMA Frank Bejamin. “A associação tinha uma estrutura pequena, em que não conseguíamos fazer o acompanhamento adequado das crianças. Com o desenvolvimento desse projeto muitas famílias terão mais tranquilidade em suas casas”, declarou Bejamin.

Em 2012, a presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei que prevê novos direitos aos autistas, garantido serviços de educação, nutrição, moradia, trabalho e assistência social. “O que é lei deve ser cumprido”, afirmou o presidente da AMA.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

TERAPIA ABA - Nova Esperança para Autistas em Portugal

Nova esperança para autistas em Portugal

Repórter TVI: «Despertares» é uma reportagem de Ana Leal


Por: Redacção    |   2013-11-26 00:21
VEJA O VIDEO CLICANDO NESTA FIGURA

Há uma nova esperança para os autistas em Portugal. Não é uma cura, mas uma terapia que regista níveis de sucesso surpreendentes.

Chama-se terapia Aba, foi importada dos EUA onde está implementada há mais de 20 anos. E é a única comparticipada a 100% em praticamente todos os estados.

Estudos americanos provaram que 47% das crianças incluídas no programa aba conseguiram integrar a escolaridade normal aos 5 anos de idade.

Trata-se de uma terapia intensiva, que pretende modificar comportamentos desadequados ou inexistentes, através da repetição exaustiva das competências que se pretende adquirir. Os terapeutas trabalham com a criança na proporção de 1 para 1, durante 5 a oito horas por dia.

Em Portugal encontrámos crianças e jovens de quem já se tinha desistido, e que hoje são encontraram um caminho.

Conheça casos de quem conseguiu dar a volta e hoje são alunos exemplares em escolas públicas do ensino normal.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Retratos do Autismo no Brasil - Baixe o Livro





  Baixe a publicação clicando AQUI!     Versão PDF / Versão doc                                         publicado em 17/10/2013 às 10h19:

Lançado em Brasília o livro "Retratos do Autismo no Brasil"


A obra apresenta experiências e números sobre o tema no país e no exterior. Representantes de entidades ligadas à pessoas com deficiência participaram do lançamento na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. 



Logo abaixo, mais uma reportagem sobre o tema:


CIDADANIA E JUSTIÇA

Retratos do Autismo no Brasil é lançado em Brasília

Pessoa com deficiência

por Portal Brasil — publicado17/10/2013 19:32, última modificação 18/10/2013 11:44
Versão eletrônica está disponível para download. Segundo a ministra Maria do Rosário, o livro vai além do âmbito médico
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) e a Associação dos Amigos do Autismo de São Paulo (AMA/SP) lançaram na quarta-feira (16), em Brasília, o livro Retratos do Autismo no Brasil.
A ministra da SDH/PR, Maria do Rosário, participou da cerimônia de lançamento da publicação, que contou com palestras e debates sobre a temática das pessoas com deficiência no Brasil.
Para Rosário, o livro abre possibilidades para uma jornada pouco abordada na agenda institucional do país, que não deve estar só no âmbito médico.
“Nós estamos  respondendo com esse encontro a uma necessidade muito importante para o governo federal sobre o significado de viver sendo autista no nosso país”, destacou a ministra.
Presente no evento, o secretário nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, lembrou que apesar das pessoas autistas estarem contempladas pelas políticas transversais do Plano Nacional da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, a iniciativa sinaliza a vontade do governo federal em proporcionar políticas mais específicas.
A intenção do governo, afirmou o secretário, é inserir mais ações de governo para aprimorar as políticas públicas para estas pessoas dentro do espectro do autismo.
“Diante da luta contra a invisibilidade social por parte das pessoas com deficiência, os autistas e suas famílias precisam lutar contra a invisibilidade dentro do próprio segmento, na busca pela sua cidadania. Nosso papel é considerar a dimensão de suas especificidades", alertou Ferreira.
Debates
A representante do Ministério da Saúde, Vera Mendes, da Área Técnica da Saúde da Pessoa com Deficiência e Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA), apresentou documento, lançado em abril de 2013, que estabelece indicadores no desenvolvimento infantil e destaca sinais de alerta para orientar o diagnóstico precoce da doença.
De acordo com o estudo, a detecção pode ocorrer a partir da observação de fatores como interação social, linguagem, brincadeiras e alimentação.
A política de inclusão do governo federal nas escolas de ensino regular e o papel da educação especial foram abordados pela diretora de Políticas de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC), Martinha Clarete Dutra.
A diretora falou também da implementação da Lei nº 12.764/2012, que instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e as diretrizes para sua implementação. O tema empregabilidade também entrou na pauta de debates.
Livro
Cerca de 300 exemplares da publicação foram distribuídas entre os participantes do evento. A versão digital já disponível para download.
Estiveram presentes na solenidade, a psicóloga Maria América, uma das autoras do livro, a presidente da Associação Brasileira de Autismo, Marisa Fúria, a conselheira do Conade, Telma Maria Viga, entre outras autoridades.

domingo, 7 de julho de 2013

Na Quermesse das Consciências, Viva o Bingão do Puxadinho da UFSC !!

Nos últimos 20 dias o Vale do Itajaí tem comemorado as festas juninas com um bingo de quermesse inusitado. O bingão da educação superior. 
A reitoria da UFSC está promovendo um leilão, entre os prefeitos, emblemático. Em nome de São Pedro, Santo Antônio e São João, quem irá ganhar a leitoa? 
Enquanto os estudantes estão nas ruas, como no resto do Brasil, e uma causa unificada já levou mais de uma vez, quase dez mil a reivindicar pela #FURB Federal, parte de nossas elites não consegue se colocar acima deste jogo e pensar o futuro do Vale a partir de suas condições contundentes apresentadas no presente. Nelas, o fato de ter uma universidade forte e respeitada pronta para ser federalizada. Preferem sucumbir. Sinal que o bingo está funcionando.
Nossos verdadeiros representantes precisam do movimento FURB Federal ativo, para contrapor o conformismo e a má fé. 
Pessoas acostumadas com o imediatismo da política e do empreendedorismo fácil tem dificuldade de colocar-se acima de um jogo de conveniências de curto prazo, onde uma reitoria parece brincar de Monopólio sem dar bola para a população e sem imaginar o que o Ministério Público poderia pensar sobre esta situação. Seja ela instalada em que cidade for.
Estudantes e trabalhadores de Blumenau lutam bravamente para economizar 0,20 a 0,30 centavos no transporte coletivo. Suas famílias, porém e eles próprios pagam um a dois salários mínimos por mês, para estudar. Que absurdo!
Acreditem, o represamento da federalização da FURB implica em estudantes e trabalhadores condenados a uma ainda maior e contínua exploração, quando estavam prestes a dar um passo enorme na direção inversa. Em um prazo bastante curto, apenas implementando o que o Ministro da Educação definiu em julho de 2012, teríamos 12.000 estudantes em condições de se dedicar a sua formação crítica e profissional. Doze mil famílias contempladas com recursos financeiros importantíssimos para suas vidas, e mais, EDUCAÇÃO. 
Há elites que efetivamente temem cidadãos prontos a ir para a rua informados e em condições de reivindicar algo mais contundente que redução de tarifa de ônibus. Este tipo de cidadão incomoda. Imaginem: se nossos estudantes ocuparam a reitoria da FURB há dois meses (convenientemente ninguém noticiou isso) e estão nas ruas, agora, enfrentando os políticos, vamos tomar cuidado com eles. Seus professores são igualmente perigosos e quanto menos deles melhor. 
O quadro se adensa. Logo os sindicatos sairão as ruas e as bandeiras estarão mais evidenciadas e ordenadas. Esta somatória é um risco para elites retrógradas que desejam todos enquadrados em seus currais, em seus departamentos de RH ou na lógica estamental dos escaninhos burocráticos. 
Por isso é mais conveniente produzir contextos midiáticos que desarmem a "opinião pública", fazendo do puxadinho da UFSC uma dádiva. E claro, sem a FURB. 
"Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, fazê-lo de uma só vez", já dizia Maquiavel.
O puxadinho é a alternativa rápida, e tentam implementá-lo, goela abaixo, desde agosto de 2011. É bom lembrar que o nosso poderá se instalar no meio de um pasto, como aquele de Joinville. Nada contra, afinal tudo indica que para seus artífices, estudante e trabalhador tem que pastar mesmo. 
Não há argumento coerente que sobreponha a vinda isolada da UFSC às virtudes da interlocução com a FURB. O patrimônio que a FURB disponibiliza está sendo esnobado bem como sua história séria e de compromissos com a sociedade, e também com esta mesma elite interesseira. Do mesmo modo o movimento que conquistou este direito está sendo profundamente desrespeitado. Estas lideranças problemáticas (esses mesmos, com a caneta e o dinheiro, que vocês sabem o nome), sem humildade, sequer reconhecem essa luta como a razão dos poucos avanços que estamos tendo agora. Pouco se empenharam pelo que está vindo e agora sentam-se na janelinha em nome de um pragmatismo nada probo.
Cuidado com aqueles que vão tentar nos empurrar uma versão requentada da dádiva do puxadinho.
Para concluir, é preciso dizer que, no presente é importante continuar a luta em nome de algo muito maior que um jogo circunscrito de conveniências políticas menores. Nossos verdadeiros representantes precisam do movimento FURB Federal ativo, para contrapor o conformismo e a má fé. O diálogo, característica primordial deste movimento, continua. E está a serviço de uma convicção. A de que precisamos criar a terceira universidade federal de Santa Catarina a partir da federalização da FURB, e com ela um corredor regional do conhecimento. Nada de puxadinhos isolados a serviço  do ego de uma ou outra pessoa, circunstancialmente no poder. Foi isso que levou estudantes e suas famílias as ruas e será o que definirá parcela significativa dos votos nas próximas eleições. Cuidado com aqueles que vão tentar nos empurrar uma versão requentada da dádiva do puxadinho.
Enquanto os cães ladram ou tentam nos contentar com os ossos e as sobras convenientes, nestes tempos de bingão, a educação superior no Vale não merece ser uma moeda tão desvalorizada. Vamos acompanhar os desdobramentos desta semana. #FURB Federal. 

domingo, 23 de junho de 2013

PELO FIM DOS POLÍTICOS PROFISSIONAIS!!! Pelo DIREITO AO VOTO NULO!

Amigos, creio que é chegada a hora de propormos alternativas institucionais para a reforma política nem sempre levados devidamente a sério. Sigo o espírito de Eça de Queiroz na frase a seguir. Entendo que é hora do fim dos políticos profissionais. 

De modo objetivo proponho o teto de apenas um mandato em cada nível para cada um deles. Um caminho como este fortaleceria o sistema e forçaria os partidos a se desencalacrarem. Forçaria os partidos para as bases. 

Os partidos sufocam as novas lideranças. Não as deixam emergir em nome dos caciques. Vejo este ponto de partida, controverso e pouco interessante a quem comanda os sistemas partidários, um ótimo ponto para o início de debate. Além deste aspecto o direito cidadão de rejeitar o pleito eleitoral pelo mecanismo do voto nulo, também é fundamental! Com estas premissas, podemos avançar para formas mais democráticas de estabilidade nos sistemas políticos democráticos. Pela RADICALIZAÇÃO DA DEMOCRACIA NO BRASIL!


Fonte da Imagem: Página Isto é Brasil - https://www.facebook.com/photo.php?fbid=451910571545057&set=a.248046831931433.57963.126470790755705&type=1&theater

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Estado do AM se mobiliza e cria o INSTITUTO AUTISMO NO AMAZONAS


Crianças e adolescentes com autismo ganham instituto especializado

Pais e voluntários da entidade relataram que ainda enfrentam muitas dificuldades em encontrar tratamento adequado.
[ i ]A sede do Instituto Autismo no Amazonas inaugurada nesta quarta-feira, tem capacidade para atender 40 crianças e adolescentes por semana.
Manaus - Com a capacidade para atender 40 crianças e adolescentes autistas por semana, o Instituto Autismo no Amazonas foi inaugurado nesta quarta-feira (30), em Manaus, e vai contar com uma equipe multidisciplinar formada de médicos, enfermeiros, psicopedagogos, dentistas e professores de educação física.
Não há números oficiais, mas a estimativa é que existam 20 mil autistas em todo o Amazonas. “Sabemos que 1% da população é autista e sabemos que os pais enfrentam muitas dificuldades para conseguir atendimento para seus filhos, principalmente nas escolas”, disse o presidente da entidade, Joaquim Melo.
A inauguração do instituto contou com a participação do governador em exercício José Melo, que reafirmou o compromisso do governo do Estado em ajudar as crianças especiais.
“Esta instituição é de utilidade pública. Esse tipo de trabalho é importante. Essas crianças precisam de um trabalho diferenciado e essa instituição já está com a documentação necessária para participar do Fundo de Promoção Social, que irá dar um apoio financeiro”, disse.
Para a vice-diretora do instituto Virgínia Barros, que tem um filho autista de 9 anos, ter um lugar para atender crianças autistas é muito importante para o desenvolvimento deles. “Os atendimentos voltados para crianças autistas são muito caros. E aqui, eles vão ter a oportunidade de fazer esses tratamentos com uma equipe preocupada em ajudá-los”, afirmou. 
Pais e voluntários da entidade relataram que ainda enfrentam muitas dificuldades em encontrar tratamento adequado para as crianças autistas no Amazonas. “Já temos mais de 300 famílias inscritas aqui no instituto. É um trabalho constante, incansável”, disse a pedagoga Daniele Farias, 31, que tem um filho de 4 anos com autismo.
A instituição está instalada na Rua Coronel Brito, 321, Conjunto Santos Dumont, bairro da Paz, zona centro-oeste e conta com a participação de pais e voluntários para manutenção das despesas. 
O Instituto Autismo no Amazonas está precisando de ajuda para mobiliar a sede e também de itens para terapia das crianças e adolescentes autistas, além de material de limpeza. Mais informações pelos telefones  8116-7415 e 9164-2776.  
Fonte: http://www.d24am.com/noticias/saude/criancas-e-adolescentes-com-autismo-ganham-instituto-especializado/79349

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dois milhões de brasileiros afetados pelo autismo ganham proteção da lei


Dois milhões de brasileiros afetados pelo autismo ganham proteção da lei

IARA BIDERMAN
DE SÃO PAULO
Uma lei instituindo a política nacional para proteção aos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista acabou de ser promulgada.
Mas a data, 27/12, espremida no meio do feriadão entre Natal e Ano-Novo, passou despercebida, assim como o problema, que atinge estimados 2 milhões de brasileiros -uma população três vezes maior do que a portadora de síndrome de Down.
A nova lei 12.764/12 assegura aos autistas os benefícios legais de todos os portadores de deficiência, que incluem desde a reserva de vagas em empresas com mais de cem funcionários, até o atendimento preferencial em bancos e repartições públicas.
"Os autistas no Brasil são invisíveis. A população não sabe o que é, a maioria dos profissionais não sabe do que se trata", diz o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do programa de transtornos do espectro autista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
É quase um quebra-cabeça compreender e reconhecer o autismo, que pode se apresentar tanto numa pessoa com alguma habilidade extraordinária e boa cognição quanto em alguém com séria deficiência intelectual e que não consegue se comunicar verbalmente.
Por isso, hoje, é chamado de espectro autista, um guarda-chuva que abriga os diversos graus de severidade do distúrbio.
Os diferentes tipos têm três características em comum: comprometimento na área de comunicação e linguagem; transtornos de socialização; interesses restritos e comportamentos repetitivos.
Editoria de Arte/Folhapress
São alterações que podem ser chamadas de comportamentais, mas a teoria mais aceita atualmente é a de que as causas são genéticas.
"Existem mais de mil genes possivelmente comprometidos que podem levar ao autismo. Uns poucos são herdados, mas, na maior parte, são mutações espontâneas e imprevisíveis, ocorrem por acidente ", afirma Vadasz.
Os neurônios dos autistas são mais curtos e com menos ramificações, o que dificulta a condução, a transmissão e o processamento de informações. As alterações vão se manifestar até por volta de um ano e meio de vida.
INVISIBILIDADE
Isso aumenta a invisibilidade dessas pessoas. "Não dá para reconhecer pela aparência, é igual a de um bebê típico. E há casos em que o desenvolvimento no primeiro ano é normal e, depois, a criança deixa de falar e interagir. Imagine a angústia dos pais", diz Joana Portolese, neuropsicóloga e coordenadora da ONG Autismo e Realidade, de São Paulo.
Os casos em que o bebê começa a se desenvolver normalmente e depois volta para trás, chamados de autismo regressivo, correspondem a 10% dos autistas. Os outros 90% manifestam sintomas a partir do oitavo ou nono mês de vida, mas, na maioria das vezes, os sinais não são compreendidos pelos pais.
Embora não exista cura para o autismo, essas pessoas terão um prognóstico melhor se receberem tratamento -preferencialmente, o mais cedo possível.
As terapias incluem técnicas para desenvolver a comunicação por meio de cartões com figuras, criação de rotinas rígidas e sensibilização e orientação das pessoas que convivem com o autista.
"É lugar-comum dizer que o autista não faz contato, mas não é bem assim. Eles entendem o que se passa ao redor. A questão é como as informações são colocadas por nós para eles", diz Portolese.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1214573-nova-lei-protege-os-direitos-de-dois-milhoes-de-brasileiros-afetados-pelo-autismo.shtml

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Novos prefeitos devem universalizar acesso à pré-escola até fim do mandato



Amanda Cieglinski 

Do Portal EBC, em Brasília

Os prefeitos empossados na terça-feira (1°) terão uma tarefa especial a cumprir até o fim dos seus mandatos, em 2016. Não é promessa de campanha, é lei. É nesta data que terminará o prazo para a universalização da pré-escola, medida prevista em uma emenda constitucional aprovada pelo Congresso Nacional em 2009.
A pré-escola é a etapa anterior ao ensino fundamental e compreende a faixa etária dos 4 aos 5 anos de idade. Antes da mudança na Constituição, o ensino fundamental era a única fase escolar obrigatória no Brasil. Depois da emenda, o ensino passa a ser obrigatório dos 4 aos 17 anos, incluindo a pré-escola, o ensino fundamental e o médio. É dever dos pais matricular seus filhos a partir dos 4 anos e obrigação das redes de ensino garantir a vaga para todos as crianças a partir da mesma idade. O prazo de adaptação à nova regra termina em 2016, por isso os novos prefeitos deverão ter como prioridade em seus mandatos ampliar o número de escolas e vagas na pré-escola.
Os dados mais recentes do IBGE indicam que 1.154.572 crianças de 4 e 5 anos ainda estavam fora da escola em 2010.  Apesar do enorme contingente ainda excluído, a matrícula na pré-escola avançou significativamente na última década. Em 2000, apenas 51,4% tinham acesso a educação nesta faixa etária, patamar que saltou para 80,1% em 2010.
"Em qualquer lugar do mundo, ter mais de 1 milhão de crianças fora da escola é muito. E se olharmos quem são essas crianças, é motivo para se preocupar ainda mais. Elas são as mais pobres, com algum tipo de deficiência e moradoras do campo. Esses são grupos que historicamente não têm acesso à escola", explica Cleuza Repulho, presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) e também secretária de educação de São Bernardo do Campo (SP).

Gastos municipais

O custo para as redes municipais garantirem o cumprimento da lei não é baixo. Será preciso construir mais escolas e contratar mais profissionais, além dos gastos necessários para manter as estruturas em funcionamento. Cleuza aponta que alguns municípios avançaram mais na cobertura da pré-escola porque se planejaram e organizaram a ampliação da oferta. Mas boa parte deles precisarão de mais recursos para conseguir cumprir a lei.
"Se a gente reconhece que 80% dos municípios brasileiros não têm arrecadação própria e vivem de repasse dos governos federal e estadual, a gente tem a clareza de que sem novos recursos não é possível ampliar a oferta", destaca.
A creche é a etapa escolar responsável por atender crianças com até 3 anos de idade – na sequência elas são encaminhadas à pré-escola. Entretanto, ela não é obrigatória. Por isso, o acesso das crianças à creche é ainda menor: apenas 23% da população nesta faixa etária frequentava a escola em 2010.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/01/02/novos-prefeitos-precisam-universalizar-acesso-a-pre-escola-ate-fim-do-mandato.htm


Educação é "prioridade absoluta", diz Dilma Rousseff

"O Brasil não terá crescimento sustentável se não investir em educação, e muito. Da creche à pós-graduação", disse a presidente, durante café da manhã com jornalistas. "Se não colocarmos dinheiro em educação, não tem saída."